terça-feira, 8 de dezembro de 2009
As humanas se despedem
domingo, 29 de novembro de 2009
Homofobia e Nazismo são debatidos na UFV
Homofobia e Nazismo, aparentemente, representam realidades distantes e distintas, mas foi exatamente esta a discussão travada na palestra “Homofobia e Nazismo: Caminhos para um debate, realizada na última quinta-feira, 26.
O debate contou com a participação da professora Doutora Ana Maria Dietrich, que é editora chefe da Revista Contemporâneos, e pós-doutoranda em Traumas de Guerra pela Unicamp , por professores do Colégio de Aplicação da UFV – Coluni, e representante do Grupo de Diversidade Sexual Primavera nos Dentes.
Colocados como formas de preconceito, tanto o nazismo quanto a Homofobia são partes da contemporaneidade.
O nazismo, que quase sempre remetido ao período da 2ª Guerra Mundial, de acordo com a professora Ana Maria Dietrich,não parou por lá. Basta olhar com mais atenção os noticiários para perceber a existência de muitas organizações neonazistas, formadas, principalmente, por jovens.
A homofobia, por sua vez, é considerada um dos debates mais efervescentes da atualidade, mas é um preconceito datado de bastante tempo atrás.
Durante o debate ainda foi colocada, especificamente, a homofobia durante o governo nazista. Os homossexuais, assim como os judeus, eram alvos do exército Hitlerista. Eles faziam parte da “Lista Rosa” e tinham como destino, os Campos de Concentração. A ideologia nazi sustentava que a homossexualidade era incompatível com o regime, já que não permitia a reprodução, necessária para perpetuar a raça superior.
Estima-se que mais de 100 mil homossexuais tenham sido vítimas do regime nazista durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945).
O debate foi finalizado com a exibição do Filme filme Bent (Sean, Mathias, 1997). O filme retrata a Alemanha nazista, no período que antecedeu a guerra. Max (Clive Owen), um gay, é enviado para o campo de concentração de Dachau. Ele tenta esconder sua homossexualidade usando uma estrela amarela, que era a forma de identificar judeus, em vez do triângulo rosa usado para "marcar" os homossexuais. No campo se apaixona por Horst (Lothaire Blutheau), um prisioneiro homossexual que usa com orgulho seu triângulo rosa.
Assista aqui o trailer do filme
sábado, 21 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Pesquisa de História da UFV é destaque no país
domingo, 8 de novembro de 2009
Os 30 anos do LDH
Esta semana o Laboratório de Desenvolvimento Humano – LDH – da UFV comemorou 30 anos de existência. No dia 03 de novembro, diversos membros da comunidade se reuniram... (“Hã?” “O quê?” Você não sabe o que é o LDH?!”)
- A Importância das Atividades Lúdicas na Constução do conhecimento Físico": Intervenção em uma Creche do Município de Viçosa - Um Enfoque Piagetiano.
- Levantamento da situação das creches/pré-escolas públicas e/ou filantrópicas quanto ao uso da atividade lúdica para o desenvolvimento da criança.
- Família e instituição de educação infantil - uma relação de conflitos, contradições e ambigüidade.
- O Programa de alimentação na instituição de educação infantil: uma integração entre o cuidar e o educar.
- O Programa de envolvimento da família - empréstimo de livros no Laboratório de Desenvolvimento Humano: relação entre o cuidar e educar.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Liang Gong - em prol de uma vida mais saudável
sábado, 31 de outubro de 2009
"Ciências Sociais em Debate" - um evento para comunidade
Para essa primeira etapa, professores da UFV, da Universidade de Brasília e da UFMG discursarão acerca de "Perspectivas Contemporâneas de Estudos de Gênero nas Ciências Sociais”.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Caligrafia Urbana!?
Nada disso. Não estamos falando de algum novo tipo de caligrafia, ou, para as mentes mais ferteis, letras nas cidades.
Você já parou para perceber o que está a sua volta?
Prédios, casas, lojas, estradas, pessoas, carros... No meio disso tudo, ou melhor, como parte de tudo isso, existem também as pichações.
Mas, antes que palavra “vandalismo” responda todas as suas questões
sobre o assunto, e preciso entender o que é, de fato, este fenômeno que toma as ruas, prédios e muros das cidades , principalmente, das grandes.
Em linhas gerais, a pichação tem como suporte a cidade, local onde o indivíduo se apropria do espaço urbano a partir de intervenções na arquitetura. Neste sentido, a subversão pode ser vista como uma de suas características principais, seja ela politizada ou não. Da perspectiva de alguns pichadores, esta forma de intervenção coloca em discussão padrões arquitetônicos e artísticos, e, sobretudo, o discurso da propriedade privada
Quem desenvolveu o estudo ''Caligrafia urbana: um estudo sobre a pichação de São Paulo como desvio social'', foi o estudante de história Rodrigo Amaro de Carvalho em pesquisa no departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Viçosa, e com orientação do professor Douglas Mansur.
A pesquisa contou com a análise principal o discurso veiculado na grande imprensa acerca da pichação com ênfase nos debates sobre a criminalização da prática.
Por outro lado, o estudante também realizou algumas entrevistas com pichadores afim de a buscar os sentidos atribuídos a essa forma de intervenção, bem como às suas principais temáticas e características expressivas.
A abordagem centrada na contraposição de perspectivas e em torno das tensões provocadas pela prática da pichação dialoga com a literatura sócio-antropológica produzida para discutir as formas de desvio social.O referencial teórico utilizado se baseou nos estudos sobre interacionismo simbólico e, em particular, o trabalho de Howard Becker.
A idéia principal do trabalho é construir certo distanciamento analítico de uma abordagem tradicional do comportamento desviante, posicionando-se de forma crítica diante da idéia de patologia social.
A análise leva em consideração, simbolicamente, a pichação negando o nível do senso comum que remete a mesma à categoria de anomia social, preferindo interpretar o pichador não como aquele ator que está fora de sua cultura, mas sim como aquele que faz uma “leitura” diferenciada dos padrões e condutas estabelecidos pelos valores dominantes.
A conclusão das pesquisas constatou que o pichador, assim como qualquer outro indivíduo, nem sempre é desviante. Em determinadas áreas de comportamento atuará como qualquer cidadão “normal”.
De um modo geral, o trabalho pode entender o comportamento desviante como algo criado pela sociedade, pois não existem desviantes em si mesmos, mas uma relação entre atores (indivíduos, grupos) que acusam outros atores de estarem, consciente ou inconscientemente, quebrando limites de determinada situação sociocultural.
Assim, redirecionar a atenção para o estudo dos processos de rotulação, ao invés de se atentar para o foco no comportamento dos atores definidos como desviantes.
sábado, 24 de outubro de 2009
Ciência: a diferença entre o debate e a divulgação efetiva
domingo, 18 de outubro de 2009
A Praça Silviano Brandão é um dos locais mais movimentados de Viçosa. Lojas, bancos, igreja, supermercado, sorveterias, farmácias e... um museu! Museu? Sim, um museu. Muitas pessoas nascidas em Viçosa ou que estudam e moram aqui não sabem que nesta praça há um museu.
Em 4 de dezembro de 1959, a Lei Estadual nº 2.014 concedeu ao Governo de Minas Gerais autorização para criar o Museu Histórico da Cidade de Viçosa, sediado na casa que pertenceu ao ex-presidente. Mas o museu não foi criado porque o governo do estado não tomou as medidas necessárias. Em 1984, a Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovou dois projetos de iniciativa de autoria do Deputado Paulo Araújo. Um deles para solicitar que o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA) tombasse a residência de Bernardes. O outro seria para instalar no local o Museu Histórico de Viçosa, conforme a Lei nº 2014/59. Em 1988 o edifício e o terreno foram tomabados.
Em 1995, Fernando Henrique Cardoso declarou a casa de utilidade pública que passou a pertencer a UFV. Quando a universidade completou 70 anos a intenção era criar um Centro de Estudos Históricos e um Memorial, que juntos formariam a Casa Arthur Bernardes.
Todas estas informações presentes neste texto foram organizadas e compiladas graças a uma pesquisa do Departamento de História da UFV. O responsável pela pesquisa é o professor Jonas Marçal de Queiroz.
O objetivo do trabalho segundo Jonas, é resgatar a história de Arthur Bernardes e disponibilizá-la para que todos possam conhecê-la. Para isso, não há melhor local do que a casa onde ele residiu. "Quando assumi a coordenação do museu percebi que o acervo era substancioso. O problema é que esse material não tinha identificação. Os visitantes viam os objetos mas não tinham consciência do que eles representavam".
Na parte inicial do trabalho foi feito um levantamento de material, que foi identificado e organizado no espaço da Casa. A intenção é desenvolver material didático para professores e alunos de Viçosa e de outros lugares do país. "O trabalho está sendo feito no sentido de preparar o museu para que os visitantes possam compreender todas as informações em forma de objetos, fotos e documentos".
"O trabalho é lento e demorado mas os resultados são gratificantes. Como professor sou consciente da importância que tem um acervo para garantir que a história seja contada e preservada."
Para os interessados em visitar o museu, o horário de funcionamento de terça a sexta feira é das 9 da manhã às 5:30 da tarde, nos fins de semana o museu funciona das 8 da manhã às 11:30. Os telefones são 3899-2862 ou 3899-13-73.
Acesse também o site do museu www.lampeh.ufv.br/cab